Ramon Dino, o principal representante do Brasil no Mr. Olympia, não conseguiu conquistar um lugar entre os três primeiros na categoria Classic Physique. Após ter sido vice-campeão por dois anos consecutivos, o atleta acriano enfrentou problemas durante sua apresentação e não subiu ao pódio. O canadense Chris Bumstead, conhecido como CBum, conquistou seu sexto título consecutivo e anunciou sua aposentadoria do fisiculturismo após a competição.
Nos últimos dois anos, Dino se destacou como a principal figura do fisiculturismo brasileiro no Mr. Olympia e foi o único a ameaçar o domínio de CBum. No entanto, nesta edição, enfrentou dificuldades com a tinta corporal nas prévias, que não se fixou adequadamente, resultando em escorregões durante sua apresentação no palco.
Para garantir uma vaga na edição de 2025 do Mr. Olympia, Dino terá que vencer uma competição de fisiculturismo ao longo do próximo ano, uma vez que apenas os três primeiros colocados têm acesso à próxima edição do evento.
CBum, que ficou em primeiro lugar, superou Mike Sommerfield e Urs Kalecinski, ambos da Alemanha, para manter seu título. Após a competição em Las Vegas, ele anunciou que não voltará a competir no Mr. Olympia, referindo-se a essa como sua “última dança”. Nos últimos anos, ele lidou com várias lesões e é portador da Doença de Berger, uma condição autoimune que afeta a função renal.
Na 60ª edição do Mr. Olympia, o Brasil teve uma participação significativa, com 49 representantes — 30 homens e 19 mulheres — competindo em 10 das 11 categorias. Este número recorde destaca o crescimento e a consolidação do país como uma potência no fisiculturismo, comparado aos 33 participantes de 2023.
A premiação na categoria Classic Physique foi a seguinte: Chris Bumstead (Canadá) levou US$ 50 mil, Mike Sommerfield (Alemanha) recebeu US$ 20 mil, Urs Kalecinski (Alemanha) ganhou US$ 12 mil, enquanto Ramon Dino (Brasil) ficou com US$ 7 mil, e Breon Ansley (EUA) com US$ 6 mil.
Faça um comentário